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domingo, 17 de março de 2013

:: Resenha - O nome da Rosa ::


Titulo: O nome da Rosa

Autor: Umberto Eco

Resenha:

Umberto Eco, italiano, de Alexandria. Consagrado autor de Best-Sellers, que ficou mundialmente famoso, principalmente, depois deste livro, lançado em 1980.

“Os signos, e os signos dos signos, e desses signos terrestres, os signos do céu”.

A começar pelo nome do livro. Remete as discussões entre os universais e os particulares, que levam a saber se o nome da rosa é um nome, um conceito, portanto, universal, eterno, imutável e imortal. Mas, numa outra concepção, a rosa particular, única e individual no mundo, na existência da realidade, e então, consequentemente, passageira, mortal e transitória.
O contexto histórico é a Baixa Idade Média, num tempo de transição do Teocentrismo ao Renascimento, também compreendido como Goticismo. Num rico mosteiro italiano, detentor da – provável – maior biblioteca dos tempos da cristandade, uma série de crimes vem assolando a vida dos monges e mudando suas rotinas, numa mescla de romance histórico e policial.
Um importante encontro para a discussão entre os representantes do Papa e os Franciscanos está para ocorrer na abadia, e cabe a Guilherme de Baskerville, auxiliado por seu discípulo, Adso de Melk, narrador da historia, descobrirem – antes do encontro – o autor dos crimes.
Eco, em sua mente brilhante, toma pelo frei Guilherme e o noviço Adso, a lembrar da dupla, Sherlock e Watson. Isso é reforçado pelo lugar de onde vem Guilherme. Barkerville, referência a uma das aventuras mais famosas de Sherlock, “Os cães de Baskerville”.
Com uma trama envolvente, que nos transporta ao tempo relatado no livro, onde se temiam bruxarias, onde haviam inquisidores e onde se punia com o fogo purificador do braço secular.
Com alguns trechos em latim – mantidas pelo próprio Eco – contem citações filosóficas e discussões sobre variados assuntos. Ad infinutum.

Resenhista: Joalisson Araujo - 2º A

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